Nomofobia: como identificar?

A Nomofobia é o medo causado pelo desconforto ou angústia resultante da impossibilidade de acesso à comunicação através de aparelhos celulares ou computadores.  Esta impossibilidade poderá ser por não estar com o aparelho no momento ou, caso esteja, não tenha acesso à internet (Links, rede sociais, áudios/vídeos) ou este acesso é deficiente.

As pessoas estão se distraindo facilmente e têm dificuldades de controlar o seu tempo de uso desta tecnologia.

A baixa autoestima e as dificuldades nas relações podem ser tanto causa como sintoma da dependência.

A dependência é percebida quando, pelo uso excessivo desse meio, o indivíduo começa a notar danos na sua vida pessoal, social ou profissional.  Passará a ter queda rendimento e produtividade, dificuldades para se concentrar, irritabilidade, mudanças de humor, ansiedade e conflitos nas relações interpessoais. Isto sem contar as dores e problemas posturais.

Os sintomas aparecem aos poucos até que começam a prejudicar seu desenvolvimento, sua vida.

É comum que a dependência esteja associada a outros transtornos como depressão, déficit de atenção e hiperatividade e fobia social.

As pessoas passam a evitar locais que não ofereçam acesso à internet (caso não possua um plano de internet no celular ou alguém que possa compartilhar) ou então, ao chegar a um determinado local, a primeira providência é saber se tem sinal de wifi e imediatamente se preocupará em obter a senha de acesso para colocar “a vida em dia”.

Quando conectadas nas redes virtuais “esquecem” ou “ignoram” o mundo real, ou este não tem prioridade, “não se faz necessário” em relação ao mundo virtual.

Porém nem sempre o mundo real é “esquecido”, às vezes se esforçam na tentativa de se comunicar ou estabelecer uma conversa com os amigos ou com a família, mas… esta conversa é sempre interrompida por uma “olhadinha” nas redes sociais e nas mensagens, acompanhadas de um “Peraí, deixa só eu responder aqui, é rapidinho…”.

Acima de tudo, devemos também cuidar de nossas crianças e adolescentes. Momentos familiares são interrompidos para que tenhamos que parar o que estivermos fazendo para pegar o celular e colocar o vídeo da Galinha Pintadinha, do Patati Patatá ou da Pepa Pig ou outros porque o filho quer. E tem que ser naquela hora para ele não chorar, para ficar quietinho e nos deixar fazer algo, terminar uma tarefa ou continuar uma conversa (nada contra os vídeos e sim contra o uso excessivo e para tais finalidades).

E quantas vezes vemos nossos filhos adolescentes, somente quando vão buscar algo para comer? Porque estão sempre no quarto, nas redes sociais ou nos jogos online. Não há mais refeições à mesa, um filme para toda a família, uma boa conversa, um “momento de educar”, boas risadas…

Outros momentos também são perdidos devido a indispensável, imprescindível, necessária e praticamente obrigatória self. Ah, as famosas selfs! As pessoas preferem registrar um momento ao invés de curti-lo. E acabam perdendo a essência que aquela ocasião ou encontro traz em si e que nunca mais se repetirá, não da mesma forma. Um belo show, um almoço ou jantar em família ou um encontro com os amigos deve, sim, ser registrado pelo prazer que nos proporciona. O que não podemos permitir é que estas oportunidades se resumam em fotos ou em “como está meu cabelo”, “qual ângulo fica melhor”, etc.

  • Não deixe que o uso das tecnologias se torne abusivo em seu cotidiano;
  • Fique atento às consequências físicas e psicológicas;
  • Não troque atividades ou compromissos para ficar conectado;
  • Dê preferência aos contatos reais ao invés de virtuais;
  • Não acredite em tudo que é postado, procurem por fontes confiáveis, e tome cuidado com o que você publica nas redes sociais;
  • Pratique exercícios físicos regularmente, com atividades atraentes, progressivas e diversificadas, e de preferência ao ar livre;
  • Valorize suas relações pessoais, sociais e familiares.

Aprenda a se mudar…

Converse com um Psicólogo, sempre!

2 Comments

  • www Posted 26 de novembro de 2019 01:05

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    • Aline Duarte Posted 13 de dezembro de 2019 19:26

      Que bom que gostou! Fico feliz! Gratidão!

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